sábado, 22 de setembro de 2007

Natureza: Nossa segunda mãe


Numa cidade de porte médio no interior da Inglaterra morava uma pesquisadora que acreditava num futuro saudável através daquilo que nos foi dado pela lei natural das coisas, a natureza. Ela acreditava que todas as plantas e animais formavam um ecossistema de dinâmica surpreendente e que dele era possível extrair tudo o que o ser humano precisa para sobreviver, ela era muito estudiosa e dedicada às pessoas e a novos conhecimentos, trabalhava num hospital infantil na Inglaterra, sua fome por sabedoria a garantia muitos méritos, era uma mulher batalhadora a qual todos admiravam, simpática, alegre e muito amável com seus pacientes, afinal se faz bem aquilo que se faz com amor.
Ana Salles era formada em medicina na área de pediatria e em biologia na área de biologia molecular, que pesquisa estruturas moleculares para desenvolver substâncias de uso médico e ecológico para a produção farmacêutica, viajava muito com pesquisadores de grandes conhecimentos ecológicos, visando a descoberta de curas para as doenças, passavam trabalho em meio a uma floresta enorme e sem nenhum sinal de recursos humanos por perto, mas ela ia sempre que podia, pois confiava sua vida ao bem-estar do próximo. Um certo dia, em uma vistoria geral dentro do hospital, Ana descobre um caso um tanto particular, uma menina de 9 anos que sofria de leucemia, lhe era particular pois Ana havia perdido sua mãe há algum tempo pela mesma doença e sabia exatamente como a família da menina sentia-se diante de tal situação. Antes de partir sua mãe a havia deixado um bilhete com palavras de agradecimento, onde dizia: “Minha filha, mesmo tendo que partir antes, sou muito grata por todos os seus esforços com relação a mim, eu sempre te amarei, acredito na sua competência e não se sinta culpada por não poder mudar os rumos do caminho que Deus me confiou, você ainda terá muitas oportunidades de demonstrar aos outros, novas formas de amor, assim como aquelas que mostrou a mim, estarei sempre ao seu lado, e um dia, você poderá fazer por mim aquilo que sempre sonhou. Não esmoreça nunca. Te amo pra sempre, beijos da sua mãe... Lúcia.” Depois daquele dia, o objetivo que Ana traçara era descobrir como amenizar, estagnar ou até mesmo se possível erradicar a doença.
Após várias viagens em prol deste caso, Ana descobre através de seus estudos os cogumelos, uma planta primitiva pertencente ao reino vegetal e classificada como fungo, eles não podem obter energia por meio de fotossíntese, então, extraem seus nutrientes do húmus, um tecido parcialmente decomposto de vegetais mais complexos. Eles são utilizados como alimentos em todas as culturas, ela descobriu que os cogumelos apresentam um elevado teor protéico e baixo teor de gorduras, e ainda possuíam grandes quantidades de carboidratos e fibras, além disso, este fungo contém quantidades significativas de minerais e vitaminas, principalmente tiamina, riboflavina, ácido ascórbico, vitamina D2 . Ana afirmava que o consumo desta planta afinava o sangue, reduzindo o risco de muitas infecções e doenças. Pesquisas demoradas e cansativas de Ana e seus parceiros colaboradores do caso afirmavam que certos cogumelos podiam agir sobre o sistema imunológico tanto de indivíduos saudáveis quanto de doentes, pois eles traziam grandes benefícios. Após esses estudos os cogumelos se tornaram atrativos como alimentos funcionais e como uma fonte para o desenvolvimento de medicamentos, resultados estes, que foram muito utilizados por Ana e os integrantes do DPI (Departamento de Pesquisas da Inglaterra), em seus tratamentos médicos com pacientes de todas as idades. Ana fazia apologia ao consumo de cogumelos, pois além de serem deliciosos faziam bem à saúde, mas lembrava que nem todos os cogumelos possuíam tais capacidades, pois também havia cogumelos alucinógenos e venenosos.
Enfim, conseguiram elaborar um remédio botânico complementado com nutrientes vegetais, sendo eles os cogumelos da espécie Reish, a invenção auxiliava no restabelecimento equilibrado do organismo do paciente, claro que, acompanhado dos outros procedimentos médicos pré-existentes. Depois da tão almejada vitória alcançada, Ana informa aos familiares da menina a sua descoberta, alerta-os para os riscos, que eram quase mínimos, e para as grandes possibilidades de recuperação da criança, os familiares sorridentes entusiasmados, confiam a saúde de sua menina à Ana. É chegada a hora da aplicação do remédio, e como era de se esperar o resultado foi muito satisfatório, ela havia cumprido o papel ao qual se encarregara e feito pela menina a quem dedicou tanto amor, o que não pode fazer por sua mãe.
Tempos depois da recuperação total da doença, a menina agradece à sua médica pela vida que ela lhe trouxe de volta, diz-se muito grata por todos os seus esforços com relação ao caso dela e menciona Ana como um anjo que Deus a enviou para salvá-la de uma tragédia que poderia tê-la levado à morte, a menina a abraça e chora dizendo que nunca ninguém poderá fazer por ela o que Ana fez. Emocionada, Ana abraça forte a menina e lembra-se da carta de sua mãe onde dizia: “você ainda terá muitas oportunidades de demonstrar aos outros, novas formas de amor, e um dia você poderá fazer por mim aquilo que sempre sonhou. Não esmoreça nunca.”, pasma, ela imagina que a menina pudesse ser a reencarnação da sua mãe ou a oportunidade à qual ela se referia. Dali em diante Ana se empenha na criação de organizações e instituições que previnam a natureza, e em campanhas contra o fim do conteúdo animal e vegetal tão precioso existente no mundo e capaz de salvar vidas, pois, segundo ela a natureza é a nossa segunda mãe.

Ana Carolina Salles - Artigo fictício realizado para um trabalho de Biologia. - 2007

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