domingo, 4 de maio de 2008

Malditas bolas de chiclete que se formam diante de nós e nem mesmo gostamos de chiclete!


Estão a me testar, testar minha capacidade de divisão entre todos os grupos de pessoas aos quais eu me relaciono. Conciliar? Sim. Tenho que me virar, pessoas me cobram de todos os lados. Me testam, me deixam com duvidas, todos estão uns contra os outros, e eu? eu estou no meio do bombardeio, tentando não escolher lados, tentando, como sempre, fazer com que tudo fique bem. Pensando, analisando, e programando coisas com tudo e todos, dividindo o tempo e a mim mesma para que todos tenham pedacinhos consideráveis e de acordo com as necessidades de cada um, tento abraçar todos com meus braços, mas não sei se estou conseguindo. E o pior de tudo é que ainda não descobri quem tem mais razão, se eu ou eles. Será que devo pensar mais neles ou em mim?. Andei em círculos e continuo não sabendo. Como uma bola de chiclete, de repente tudo explode. Será que eles não estão sendo um pouquinho egoístas comigo nessa nova fase? Por que só eu sou compreensiva nesses momentos? Às vezes tenho vontades de jogar tudo pro alto e fazer o que der vontade, esquecer de tudo e de todos, do que possam pensar, do que possam falar, quero menos encanação, menos preocupação, quero a liberdade de poder viver como se quer e não como se deve, mas como sempre estou agindo racionalmente, o que pra mim, muitas vezes é mais considerável e isso definitivamente não é bom. A turbulência não pára, e cada vez menos sei quem tem a tal da razão, mas mesmo sendo neurótica e complexa demais com certas questões, penso que em parte, todos têm um pedaço dela. Preciso juntar os pedaços perdidos por ai e ver com todos juntos o que vou fazer, como em um jogo de quebra-cabeças, onde é necessário encaixar perfeitamente todas as pecas, para então, conseguir ver o "final feliz" da imagem construída. E como sempre vou levando, me remoendo, torcendo meus pensamentos, suportando boladas de todos os lados, como uma goleira em um jogo de handball (E vou seguir os passos de uma goleira que eu conheço :]), continuando firme na jornada com doses imensas de antídotos contra tristeza, desistência e angústia, porque essa nuvem cinza vai sair de cima de mim, e da próxima vez que ela quiser se aproximar, eu não serei a sua anfitriã.

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