domingo, 4 de maio de 2008

Perdidos no tempo de um pensamento


No fim de mais um meus dos meus dias não preciso de motivos
para me encontrar na paz dos seus braços e me confortar no seu sorriso
pensamentos em sintonia vão alem do que podemos imaginar
você está fugindo da tempestade turbulenta que te persegue
refugie-se num lugar secreto
me conte suas histórias
mergulhe no universo dos sonhos
quer um conselho?
é melhor não pensar no amanhã
deixei-se guiar pelo duvidoso
pelo perigoso desejo de se aventurar
não interessa o destino dos pensamentos
isso não está nas nossas mãos
vamos ficar aqui no silêncio de nossos corpos a esperar
uma razão pra sair deste um lugar
suas palavras derretem ao pé do meu ouvido
Diga quanto tempo faz que estamos aqui?
perdidos, estagnados
tão perto que somos um só
uma só distração, você é meu campo de exploração
arrancado do seu mundo
seu destino é fazer parte desse inferno particular que me consome
e ocupar o lugar nas minhas tardes de devaneios
deitados naquela noite que nunca deveria ter acabado
descrevias um futuro utópico
que só havia espaço para nós dois
Diga quanto tempo faz que estamos aqui?
perdidos, estagnados
tão perto que somos um só
olhando pro alto naquela noite
o brilho das estrelas refletia no seu olhar
e eu que ficava apenas a observar
dispenso o ofício e me dedico a saborear
a sensação de observar o mundo girar
com meus dedos entrelaçando os caracóis de seus cabelos
distante por um instante
não hesito em tornar eterna a fantasia
que deriva de pensamentos em adrenalina
vem que essa é nossa música
vamos dançar até o amanhecer
e de repente tudo vira dia
então, me diga
quanto tempo faz que estamos aqui?

Nenhum comentário: